segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

E eu que antigamente não acreditava em "coincidência"

Esse sábado eu iria à casa de uma amiga, que acabou cancelando e por alguma razão, no mesmo dia, meu amigo Davi me chamou para um evento que teve aqui perto de onde eu moro que doariam livros. Falou em livros, eu já estou lá. Tudo bem que boa parte do evento foi irritante, pois tocavam muito funk, mas enfim, em meio aos livros eu encontrei um de Eddie Van Feu, falando justamente sobre a Lei da Atração. Engraçado, estava essa semana mesmo conversando com minha mãe e minha amiga sobre isso, para que elas pensassem mais positivo, e que a vida delas não andava por isso. Bem, é claro que eu não estou tão apta a falar. Eu pratico muito a mentalização e sempre deu certo para mim, porém sou muito teimosa e muitas vezes me permito pensar o que não devo.
Como sabem eu andava muito mal e já melhorei muito, muitíssimo. Estou pondo em minha mente que quem a controla é eu. Só que é muito difícil para eu fazer isso quando estou dormindo, já que me encontro muito confusa às vezes.

Hoje acordei cedo depois de uma costumeira noite de calor em que eu não sei se estou dormindo ou não, pois é e sai para fazer um favor para minha mãe; chegando a casa dormi por uma hora e meia. Eu senti que tinha algo ali muito brabo, que queria entrar na minha cabeça e me por todos aqueles sentimentos deprimentes de novo, e todo aquele desejo de luxúria que me deixava muito triste. Não conseguia me mexer, como de costume, não estava entendo nada também, até que me toquei que não estava acordada e respirei fundo e comecei a pensar “quem controla meu corpo e minha mente sou eu”, repetidas vezes. Meu corpo lentamente ficou mais leve, até que me desprendi completamente do sono e acordei só que acordei muito tonta, muito fraca L. Sinto-me muito cansada ainda, e espero que isso passe logo.

Bem, pelo menos eu não estou mais tão triste e tão vazia; isso não estava me levando a nada e só estava me atrapalhando. No momento vou me concentrar em conseguir um curso, tomar vergonha na cara e estudar inglês e para o Enem... Concentrar-me nas futuras tatuagens que um dia pretendo ter (por que ultimamente eu só tenho ocupado minha mente com isso e bandas de metalcore) e vou tentar ajudar minha mãe e minha amiga, por que de um jeito ou de outro, os problemas delas interferem em mim. E olha que elas têm o mesmo signo: ambas reclamam e se lamentam muito comigo, uma em questão de trabalho e outra em questão de amor.... Assim fica difícil, se minha mãe não consegue ficar bem e conseguir trabalhar, eu também não ganho nada, por que também não trabalho. A outra é praticamente minha única amiga intima aqui e se continuar amuada só me da desanimo ‘-‘.


Contudo, eu devo me concentrar em mim e deixar elas, só tentarei ajudar. Quero muito que elas leiam esse livro e quem sabe passem a pensar de uma maneira diferente, e eu, vou exercitar isso mais do que nunca, já que é algo que eu sempre gostei de fazer e não paro um segundo que é: pensar!  J

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Faço um acordo estúpido

Dia 24 minha mãe me acordou pelo celular por que havia esquecido me chamar para eu descer com ela para comprar frutas e legumes e ela iria para o trabalho. Eu acordei pensando sobre o que li no blog Encanto de Fada sobre dar 12 maçãs aos duendes – ou eram gnomos? – enfim, eu não comprei, e se puder comprarei outra coisa para isso ao invés de maçãs. Mas ok, por que estou contando isso, eu não sei, mas é sempre bom detalhar. (depois eu vi que devem ser maçãs e são para os gnomos; só que não o fiz por que não pude ><)

Chegando a casa fiquei um pouco acordada, mas como sou uma bela adormecida, voltei para o quarto e fiquei deitada. Não estava devidamente com sono, porém sentia algo me puxando. Eu só voltava por que meu padrasto entrou quatro vezes no quarto para me perguntar ou falar algo, até que ele saiu e eu voltei para o quarto.
Liguei ventilador, desliguei ventilador, liguei ventilador, me sentia zonza em cada ato. Até que eu adormeci, ou quase. Estava lutando contra isso, eu sabia que não devia dormir. Quando me cansei e fiquei quieta. Ouvi o barulho da porta da sala ser aberta e ouvi a voz do meu padrasto e a da mãe dele. Estranho, eu estaria acordada ou dormindo? Dormindo, com certeza. Senti a porta de meu quarto ser mexida, não aberta exatamente, não entendi. Senti um peso de alguém subindo na cama e se deitar ao meu lado, enlaçando seus braços na minha cintura e colando seu corpo ao meu. Perguntei quem era e só ouvi um murmuro. Eu ficaria feliz em outro caso, entretanto um arrepio me percorreu, minha energia parecia sumir de vez, como se aquele pessoa estivesse me trazendo completamente ao sono. E assim o fez. Mandei-a ir embora ou me dissesse quem era. Não sei bem, porém acho que ela disse algo como “por que está sendo assim com sua família?”, só que de um jeito debochado, seilá, eu nem tenho certeza se ela disse mesmo isso ou foi só impressão; lembro que eu havia me virado para vê-la na cama e ela disse isso com as mãos em meu rosto, só que eu via muito embaçado e não processava bem o que ouvia. Pedi para as forças boas (que nome gay) a expulsarem do meu quarto e me proteger. E então ela se foi como vento. Só que eu ainda não conseguia acordar. Tinha mais alguém ali, eu acho. Rezei e rezei só que estava desesperadamente tentando acordar. Concentração não é o meu forte.
Não me lembro bem o que houve, só sei que um cãozinho preto, na aparência da cadelinha da minha amiga Jen subiu na minha cama e ficou me importunando, ele era minúsculo e tinha um olhar demoníaco; mordeu minha mão e um dente especialmente estava tão bem cravado na região do nervo perto do meu dedão, e aquilo doía pra caral***. Ai, eu fiz o que não devia, choramingando eu disse:
- Tire esse cachorro daqui, isso dói.... Eu faço o que você quiser depois.
Ele assentiu e eu acordei com um pouquinho de dificuldade sentindo o lugar da mordida latejando até parar. Estranho que nem no sonho tinha sangue, eu só sentia a pressão daqueles dentes cravados na minha mão. Isso tudo não durou nem uma hora, uns 40 minutos deve ter sido. E agora estou com um mau pressentimento. E vim escrever tudo antes que eu me esquecesse.

OBS: Eu acredito que sejam espíritos; e essa menina que me abraçou na cama, eu acho que ela pode ter sido uma parente, amiga ou amante minha – ou até mesmo tudo isso.

Por algum motivo, a tarde é o horário onde mais acontece esse tipo de sonho, onde me prendem e tudo mais, só que geralmente são apenas chatos que me cutucam e fazem cócegas e eu os fico xingando, nunca nada parecido com isto, por isso me assustei.
Tanto que a última vez que eu tive isso e me cutucaram enquanto eu os mandava tomar naquele lugar, eu estava acordando normalmente, sem ser à tarde. Perguntei quem eram e eles disseram que se mostrariam a mim. E mudaram o cenário do meu quarto para um parque de diversões. Lá tinha dois rapazes e uma garota. A garota nem apareceu, ela saiu antes e fiquei conversando com os meninos que eram bem legais. Só não consegui identificar o que eram, pois eram tão comuns.

Só que nunca havia me machucado antes, e eu não senti a presença deles hoje, eram mesmo outros seres. Ontem eu passei mal à tarde, estava na sala e me senti tão sonolenta que nem ousei trocar minha roupa e ir para meu quarto, fiquei no sofá mesmo. Só acordei uns minutos depois para ligar o ventilador, por que o calor daqui é uma amostra do inferno. Sem brincadeira, a cada vez que eu acordava e instantaneamente dormia depois eu tinha um sonho diferente. Foram quatro sonhos pelo menos, mas só lembro um.
Foi simples, era algo que e já tinha sonhado antes, depois de um tempo de sonho eu fui para uma casa – que ficava no fundo do mar – lá estava minhas duas amigas e um garoto que eu nunca vi antes que se dizia namorado de uma delas, elas saíram e ficou só nos dois na sala, ele me paquerou e eu o paquerei (não, eu não sou fura olho) e foi tudo normal. Os outros sonhos eu não lembro nem a pau, só que tenho a impressão de que eram mais sérios.


OBS 2: Desde esse dia não houve nada de estranho, eu nem ao menos tenho sonhado nada, embora tenha tido ainda um pouco de dificuldade para dormir. Acho que não tenho muito com o que me preocupar.