quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Esses pensamentos são mesmo meus?



Todos aqui sabem que minha cabeça é furacão, certo?! Então já é de se esperar que eu pense muito, além da conta, aleatoriamente. Às vezes eu nem sei se o pensamento vem de mim. Eu pergunto algo a mim mesma, respondo de inúmeras maneiras diferentes, discuto comigo mesma com diversas opiniões. Acredito que eu seja assim, mas quando eu sei que não sou eu? Da para entender onde eu quero chegar?
Ontem meu colega me disse: você se pergunta e se confirma e depois fica com duvida e muda de ideia de novo. E então me perguntou o que eu estava sentindo e eu respondi “não sei”.
Bem, isso é complicado.

Uma amostra dos meus dias mais conturbados pela minha mente é quando penso tudo ao mesmo tempo e isso me deixa muito mal e irritada, eu penso que eu tenho que ficar calma, eu sinto vontade de chorar, mas eu odeio chorar, na frente dos outros pelo menos, eu penso que devo ser forte e depois penso que chorar faz bem, eu começo a querer me machucar e depois penso que não faço isso a anos, ai eu pego algo e me arranho, não corto, eu quero, mas não quero, e fica vozes na minha cabeça, “faz isso”, “não faz”, “você quer”, “você não quer”, “isso é legal, eu sei que quero, vou deixar pra depois”, “que bobeira, estou com sono, estou com fome, não quero comer, não vou me machucar, vou dormir”,  não consigo dormir, rolo de um lado, rolo pro outro, monto uma história na minha cabeça, que as vezes é interrompidas por coisas estranhas que parecem não vir de mim, eu fico tentando tirá-las da minha mente, mas elas pioram, eu começo a ficar nervosa, começo a respirar fundo pra me acalmar, não consigo, fico sem ar, penso em música, não consigo me concentrar, ponho a música para ouvir, não consigo me distrair, começo a mexer minhas mãos e apertar meu corpo com raiva, não me machuco, estou nervosa, que droga, que droga, penso em algo bom, me acalmo, e os pensamentos ruins veem, depois penso em outra coisa e depois parece que tudo vem junto, eu quero gritar, não posso, começo a pensar se estou sonhando ou estou mesmo acordada, não sei, abro os olhos, fecho os olhos, que droga e que droga. Eu adormeço e acordo depois; durmo em questão de segundos, acordo de novo, ou acho que acordo, sonho algo, esqueço, lembro, durmo, pesadelos, bom sonho, tudo ao mesmo tempo, me deixa confusa, que loucura, já estou ficando louca.

Tem quando tento parar de pensar e fico pensando que quero parar enquanto penso em outras coisas, sinto vontade de matar metade de humanidade, com minhas próprias mãos, ver sangue e tudo mais e em outras ajudar todo mundo. As pessoas me irritam, é verdade, mas eu não faço mal a ninguém. Todos tem um lado sombrio, mas parece que eu não tenho um meio termo. Eu sou a garota fria que atinge aos outros verbalmente, por que sei se eu perder a paciência não vai prestar. Eu sei como sou, mas não exatamente como sou, imagino que eu seja tudo isso, porém estou entre o meio tendo que escolher um predominante. Eu acho que tudo que falei até agora não tem sentido, talvez eu esteja tão confusa e tão decidida ao mesmo tempo, eu sou tão complexa, nem eu entendo, mas eu sinto que entendo, e não compreendo, e eu não estou falando coisa com coisa.
Será que há uma boa explicação para isso tudo? Ou eu sei e não quero enxergar, ou eu enxergo e isso que me perturba? Ah, isso é difícil, as vezes só queria morrer e ficar rondando por ai, livre e solta, feliz, como nos meus sonhos, só que estou presa aqui e não quero fugir, quero construir minha vida e quem sabe poder ser feliz. Eu devo ser alguém muito complicada, e por que estou aqui? Eu queria muito saber, só que sinto que estou bloqueada. É isso, eu não sei como explicar o que sinto, sentimentos é algo que não entendo bem. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Rumo ao meu paraíso

Hesitei um pouco em por este sonho aqui, pois ele sempre foi exclusivo meu e eu nunca o contei a ninguém. É um dos sonhos que eu tive quando era criança, uma Terra mágica que eu adorava visitar.
Não tem como eu dar detalhes, só o que essencial: lembro-me bem do primeiro sonho, ou quase bem. Sei que eu era nova e tinha um pai adotivo jovem. Estávamos mudando para um apartamento (que parecia muito moderno visto que era um sonho antigo meu). Esse homem nem parecia meu pai, era como um companheiro, uma mistura de pai, amigo e talvez alguém do qual eu pudesse me relacionar. Porém como era criança nunca prestei atenção nisso.
No apartamento encontrei uma passagem estranha que me levava pra um lugar esquisito. Decidi entrar e caminhar para explorar. Andando e andando o lugar foi ficando cada vez mais lindo. Era incrível, nunca havia visto nada igual, nem mesmo hoje em dia. Eu andei muito até que encontrei uma floresta cheia de seres encantados. Eu sei que depois de um tempo voltei e contei ao meu “pai”, o que tinha encontrado. Ele foi aquele lugar comigo e desde então íamos sempre. Eu adorava ir pra cama pensando que eu visitaria aquele lugar de novo, embora às vezes eu me perdesse e ia parar em outro lugar. Eu costumava ir sozinha, ou com algum amigo ou o tal pai. Era maravilhoso, um dos sonhos mais reais que eu já tive. Eu amava o trajeto para a floresta e às vezes encontrava outros lugares interessantes. Eram aventuras emocionantes, eu dançava, cantava, brincava e me metia em encrenca também.
Infelizmente só me lembro disto, e sei que alguns amigos de outros sonhos estavam nele. Até hoje não descobri quem são e acho que eles ainda visitam meus sonhos quando conseguem.
Eles são o mesmo que viajavam comigo em barcos e em lugares normais ou inusitados, que eu não me lembro de se já contei aqui, acho que sim.

Olha, eu daria tudo para voltar aquele lugar, eu tenho certeza que não imaginei isso, foi real, tão real quanto nosso mundo real. O que mais me recordo era da dificuldade de passar por alguns luares até chegar à floresta, embora todos fossem divertidos e bonitos, como passar pelo caminho de pedras naquela cachoeira gigantesca e passar por baixo de lugares estranhos com musgo. E de vez em quando eu fazia questão de por um vestido e uma coroa, só para ficar linda.


Bom, é isso. Chu~

Desabafo (ou quase)


Não ando sentindo-me muito bem; e meus pensamentos muitas vezes me enlouquecem. E o porquê disso? Eles são aleatórios, desconexos, confusos, diferentes e simplesmente NÃO PARAM. Eu tento esvaziar minha mente e não consigo. Ou eu tenho que está muito distraída com algo para não estar pensando ou estar dormindo (quando consigo).
Eles me perturbam tanto que sinto vontade de chorar (o que é raro). Eu ando tenho a vontade intensa de me proporcionar cortes. Eu não o fiz, mas por algum motivo eu quero muito. Algo na minha cabeça me faz querer sentir a sensação da dor e a ardência do ato, e eu nunca me cortei tão profundamente nem na época em que eu fazia isso, e eu quero tanto, mas tanto, ver sangue. É algo que eu adoro. Eu não sei, estou confusa, como sempre, não sei o que eu sinto, nem sei o que faço pra melhorar.

Eu contei que estava ascendendo velas e por alguma razão algumas dessas tentativas fizeram minha mãe ter pesadelos. E acho que talvez isso não tenha a ver comigo, pois algo curioso aconteceu a meu priminho, ele tem quatro anos. Minha tia disse que ele estava tendo pesadelos onde ela o ouvia gritando “você não vai matar minha mãe”, e por mais que ela tentasse acorda-lo não conseguia. Foi nas mesmas semanas dos sonhos da minha mãe e das minhas sensações estranhas. Porém eu estava me sentindo tão bem e feliz ascendendo minhas velas. E agora ela me proibiu. E eu estou com medo de ascender escondida e trazer algo ruim, por que vou me sentir culpada. Ah, minha tia foi numa cartomante que disse a ela que ela deve cuidar do seu espiritual. Se eu dissesse isso elas ririam ou diriam que eu estou vendo anime de mais ou sou estranha, seria piada.

Eu me sinto tão infeliz ultimamente, é tudo tão comum, tão monótono, tão chato. Eu sei que não devo me queixar, porém esse vazio está me corroendo de novo. Eu tento elevar meus pensamentos aos melhores possíveis e tento relaxar, e nada adianta. Sabe, eu estou chorando, e eu não sei por que. Isso não é coisa que eu devo escrever e por num blog, mas como ninguém vai ler ou se preocupar ou me ajudar, então não faz muita diferença. Ah, e se você está lendo, obrigada e desculpe por te fazer ler esta merda. Só que eu estou tão cansada de tudo, eu tinha tantos sonhos, ainda tenho, só que está tudo embaralhando na minha cabeça. Eu não tenho a quem desabafar, eu não consigo fazer isso se não na minha escrita. E nem nela eu ponho fé ultimamente. Eu costumava me apoiar em meus amigos, só que decidi ter colegas, uma amiga que sei que ainda vai se separar de mim, como o destino sempre dá um jeito de fazer. Então eu me apoiava nos meus ídolos do kpop, já que eles me salvaram de certo modo, só que esse mundo está desmoronando e me entristecendo ainda mais. A saída da Jessica é um exemplo (apesar dos boatos de sua volta, mas snsd vai acabar em pouco tempo, tenho certeza). A morte do Ladies Code também foi terrível. Jogaram uma macumba pra Coreia do Sul ou o que? Ok, esse não é o foco desse texto. Eu nem sei qual é o foco desse texto. Eu não sei nada.


Mudando um pouco de assunto, às vezes sentimos que estamos ficando loucos; certo?! Vemos coisas onde não há. Eu ando tenho a sensação de ver coisas, que eu sei que não vi, pois nada aparece em meia fração de segundos. Eu sei, é impressão minha; não é nenhum tipo de alucinações. Só teve uma que me intrigou, ou talvez só estivesse com sono. Sabe, quando olhamos para um lugar e depois viramos o rosto para outro lado rápido e viramos de novo por que pensamos, só pensamos, ter visto alguma coisa? Isso tem ocorrido muito. No outro dia, eu passei pela porta da casa da minha tia que não é mais dela e pensei ter visto um cachorro passar por mim, eu até dei um pulo para o lado como se fosse para deixá-lo passar, mas eu sei que não tinha nada ali.
Ah, o que me intrigou foi quando eu estava no centro da cidade e fui a uma banca com minha mãe. Ela saiu para me esperar enquanto eu procurava uma revista e quando sai olhei para a direita e vi minha mãe parada, ia em direção a ela quando ouço “Camila, ta indo onde?”, eu olhei pro outro lado e vi minha mãe, olhei pra traz pra ver se não tinha nenhum espelho refletindo seu reflexo e não havia nada ali. Aquilo foi estranho, eu devia estar com sono ou algo do tipo. Eu tenho acordado cedo todos os dias e talvez isso esteja afetando minha cabeça já perturbada. Só que o que anda me chateando é que não tenho tido sonhos, pelos menos nada que eu consiga lembrar; tive um ontem e foi meio chato, isso me deixa chateada.

Esse texto é insignificante, eu sei, desculpe a quem leu. Eu parei de chorar, não me cortei, e espero não me cortar, embora eu tenha feito um teste e estou com duas minúsculas marquinhas no pulso, que não da pra ver se não olhar de perto, que eu só queria ver se eu tinha coragem, eu estava bem no dia, apenas estava inquieta, e não o fiz, mas é melhor me controlar.

Eu espero que esse vazio se preencha com algo bom logo, ou que essa tristeza passe. E que eu possa começar a fazer magia e minha mãe entenda que isso é importante pra mim. E que ela me deixa ascender minhas elas semanais e eu veja no que estou errando e concertar.



É isso; CHU~

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ai eu sonho que uma integrante do meu grupo favorito sai dele e quando acordo descubro que é real

Eu sei que não devia estar escrevendo minhas mágoas aqui, por que é muito triste quando o seu grupo preferido perde um integrante, principalmente no me caso que minha ídola foi forçada a sair.
Era oque eu temia, sonhei com isso e passei o dia mal. No meu sonho, vi que uma integrante do grupo havia saído, porém a imagem estava desfocada e só pude perceber que era alguém que está/ou estava loira com franja, e logo pensei que pudesse ser a Taeyeon. Acordou abalada, e chegando na escola minha amiga me diz que a Jessica saiu do grupo. Loira com franja, esse foi o cabelo que ela mais usou em sua carreira.
Ela era minha favorita, mulher da minha vida, meu sonho, e por causa de uma agência filha da p*** ela é obrigada a sair. Mas por que sonhei com isso? Que droga, eu não estou acreditando. Já estava acostumada a sonhar coisas e acontecerem, mas nunca com algum ídolo ou coisa assim, só com minha família. Será possível eu conseguir fazer algo pra mudar? Acho que não :(.


Eu queria poder dizer "essa foi a a escolha dela, o importante é sua felicidade", porém esse não é o caso, ela está sofrendo tanto quanto os fãs.





terça-feira, 23 de setembro de 2014

Perdida na falsa CDD

Não lembro-me bem como foi esse sonho, mas vou tentar dar o máximo de detalhes; eu nem ia relata-lo, por que acho que não tem nada de mais nele, porém não posto muita coisa aqui, então vamos lá: 

Estava na minha antiga casa, do qual virou casa das minhas tias e agora uma amiga delas que mora lá (no sonho eu não sei ao certo quem morava lá); eu usava meu note na sala quando me aparece minha amiga de infância Aninha fantasiada de gênio mandando eu me arrumar para a festa (ela costumava ser minha vizinha, porém se mudou também), e eu lhe disse que só veria um vídeo que me mandaram pelo face e ia me trocar. Vi o vídeo, e claro, na parte tensa chega os adultos olhar ¬¬. Foi traumatizante o vídeo, por que foi quase um MV (praticamente) com cenas porno da cantora BoA com uma ocidental gorda que nunca vi antes, mas ok, ignorem esta parte. 
Não sei bem o que houve depois, mas eu estava meio revoltada e voltei pra casa ("casa") onde eu queria comprar drogas pela primeira vez ou pelo menos fumar. Fui numa casa estranha e fui tascada de criança. Resultado: não consegui o que queria. 
O lugar estava incrivelmente deserto e escuro, eu caminhava bolada pelas ruas ate que fui parar num lugar que obviamente nem existe e estava cheio de gente. Quando me aparece na rua dois pirralhos com armas e junta um bando de gente dentro do campo onde tinha uns garotos jogando bola, então as crianças foram assaltar uma loja qualquer e nos deixou ali, e claro que todos saíram correndo para os becos, desesperados. Duas meninas que perceberam que eu estava perdida e confusa pediram para eu segui-las, escalamos um murinho e fomos pulando de prédio em prédio e fazendo um parkour radical leve (eu estava pesquisando sobre parkour no dia anterior, estranho); no final aquelas vacas sumiram e me deixaram sozinha dentro dos becos que mais pareciam labirintos. 
Foi ai que encontrei um lugar estranho e um menino me chamou, ele estava deitado num sofá e nossa, como ele era lindo e gostoso *o*. Lembro exatamente como era: tinha a pele branca e os cabelos bem pretos se encontravam bagunçados (aquele bagunçado sexy), os olhos eram castanho escuro e ele estava só trajando uma calça de pano fino clara e o corpo torneado magro me faria babar se eu não estivesse tão inocente e confusa nesse sonho. Ele não devia ter mais de vinte, com certeza. Eu entrei e deitei em seu lado, um pouco acanhada, o abracei e fiquei ali sentindo o conforto em seus braços. Ele era um doce, mas teve uma hora que quis me beijar, não sei bem, acho que ele me disse algo sobre ser eu de verdade e liberar meu lado foguento, mas eu não entendia nada direito, estava exitada, sim, mas estava parecendo menina direita, tentando conectar as coisas. Ele tentou me beijar e eu não queria (eu queria, mas não queria, minha cabeça dava voltas de tão confusa). Eu lembro o quão macios eram seu lábios, só que não fui mais longe que só senti-los contra os meus. 
Depois de um tempo chegou outro boy lá, este parecia um pouco mais novo e era muito tarado, pois queria me levar pro quarto dele e na cara de pau ele disse que queria transar. Eu quase fui, pois ele também era muito lindo: a pele em tom caramelo e os cabelos loiros, os olhos verdes; trajava a mesma a calça que o outro, em tom pastel, e porém mais baixo e mais magro, conseguia ser ainda mais exitante. O moreno não me deixou ir, já que eu não o havia beijado e logo chegou uma garota que disse algo que eu esqueci, acho que era alguma coisa como "parem com isso e deixem ela ir embora", e foi nessa hora que eu acordei. 
Não sei bem, mas acho que não fui muito com a cara daquela garota. E como eu fiquei com raiva quando eu acordei, por que justo quando encontro dois boys tão gatos eu estava tão confusa e inocente? Por que, por que? Eu sei que eu queria, mas estava lutando contra isso, ou tentando entender tudo, ai que raiva ><. 

Bem, é isso pessoinhas, como disse, nada de especial, CHU~

Mamãe teve uma noite estranha; já eu sinto-me tão bem (???)

Digamos que eu tenho acendido uma vela branca por semana (no total eu só ascendi duas, mas ok); na primeira ocorreu tudo bem, eu fiz na madrugada onde eu me encontrava mais relaxada e possuía completo silêncio e tudo procedeu bem. Passados uma semana e um dia eu ascendi outra vela, só que a noite antes de dormir, quando minha mãe e me meu padrasto ainda estavam acordados ( o que tirou um pouco minha concentração e não me deixou queimar toda vela). Nesse dia eu dormi tranquilamente (o que é meio raro), só que no dia seguinte minha mãe me relatou sua noite:
Ela me disse que seu sonho era legal, porém desconexo e sem noção (o que nunca havia tido antes). Achei bastante engraçado, por que ocorreu a ela pela primeira vez esse tipo de sonho divertido e perturbador que eu tive e tenho inúmeras vezes. A única coisa que me intrigou no sonho, não sei, foi o fato de minha mãe se sentir suja e carregada, ela me disse que queria no sonho, tomar um banho, contudo sempre tinha alguém atrapalhando a passagem, em especial um homem e ela não conseguia entrar no banheiro (ela não estava em casa). Ok, até ai, tudo bem, agora o que a assustou foi o fato de ela ter acordado na madrugada sentindo leves tapas em sua panturrilha, então acordou pensando que pudesse ser eu ou meu padrasto e não havia nada nem ninguém. Ela disse que depois disso acordou e foi comer, e quando voltou pro quarto e adormeceu voltou ao mesmo sonho. Também disse que sentia uma presença estranha no quarto e sentia uma mão em cima de sua cabeça, a impedindo de se mexer ou acordar novamente. Foi uma noite mal dormida e ruim, segundo ela, mas até que o sonho foi divertido. Foi também a primeira experiência dela desse tipo, o que eu já estou até acostumada. 
Algo curioso é que o quarto de minha mãe é o local que eu sinto que se manifesta mais energia negativa, por exemplo, sempre que eu sinto algo ruim aqui em casa, é sempre lá que eles parecem gostar de ficar. E queria entender por que justo esse dia eu dormir tão bem e acordei tão bem.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

[POESIA] Como um anjo das asas negras

Imagine que minha mente é uma zona de guerra,
Com tiroteios de confusão e bombeamentos de ideias.
Imagine que minha ilusão é um lago negro
Onde mergulho de corpo e alma
Para aliviar um vazio que, no entanto pode se tornar pior.

Uma floresta que dança e chora em meio a dúvidas e medos humanos,
Enquanto o povo destroça uns aos outros
A procura do que seria o conforto e felicidade.
Na minha cabeça o tempo é sempre variado.
Previsões não funcionam aqui,
São imprevisíveis e enganosas.

Um dia lindo de sol
E uma calmaria rodeada de silêncio e anjinhos a dormir,
Entretanto não se deixe enganar,
Esses anjinhos só estão silenciados em sua própria dor,
Com seus olhos fechados seu coração chora,
E seus pensamentos estão a mil.

O tempo está nublado,
Nas ruas desertas o vento sussurra no calar da noite;
Serão os anjinhos com lágrimas sangrentas?
Ou só estão quietos curtindo suas próprias trevas?
Eles estão felizes, acredite.
Dormem como crianças cansadas
De um dia de correria e diversão,
Contudo seu mundo obscuro
Torna-se calmo ao som de uma música melancólica e prazerosa,
Com a sensação de mistério e o doce arrepio do medo.

Com desejo intenso de sonhar e viver,
Eles se perdem em seu mundo de fantasia.
Nesses sonhos você encontra uma bela floresta,
Tão encantadora que se perderá encontrando um castelo em ruínas;
Lá onde os anjinhos mais gostam de relaxar,
Eles correm e brincam, conversam e silenciam,
Choram e riem.

O céu agora está azul,
Depois de uma chuva um arco-íris,
E as gracinhas voam adentrando as nuvens,
Procurando uns aos outros
E rindo em meio a névoa branca,
Enquanto suas gargalhadas fazem doer suas barrigas,
Suas asas congelam e de repente eles caem.
E então tudo de novo começa.

Assustados pelas responsabilidades futuras
Suas angustias se torna o anseio de fazer bem ou não fazer nada,
A guerra predomina,
As dúvidas os desesperam
E o medo roda diante se seus corpos como sombras de escuridão e terror,
Mas um lago de magia e calma os chama;
E por fim, eles se rendem.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quando não sei se é real

Vocês já tiveram a sensação de não saber se é/foi real ou não? Por exemplo: você sonha algo tão nítido que parece realidade e então você acorda e percebe que era um sonho, só que o problema é quando meio que nos esquecemos do sonho e ficamos com uma leve impressão de que aquilo aconteceu. Ou algo que aconteceu de verdade e não se sabe se viu em um sonho ou está delirando.
Por exemplo: Eu não sei se isso e verdade, mas teve uma época que eu jurava que ouvia uma música coreana no meu prédio e bati na porta pra perguntar, e tinha mesmo uma menina ouvindo kpop lá dentro, mas acho que ela não morava lá. O problema é que eu sonhei algumas vezes com ela, em que eu ia lá e essas coisas, então eu acreditei que aconteceu e depois de um tempo quando bati na mesma porta a moça me disse que aquela menina nunca morou lá. Eu fiquei sem entender nada e depois de um longo tempo me esqueci completamente disto como se nunca tivesse acontecido e eu nem me lembro qual era a porta dela. Até hoje não sei se isso foi real ou não, se eu conheci mesmo essa menina ou se eu sonhei tudo ou imaginei tudo.

Também teve a vez que num sonho eu conheci uma menina que morava numa casinha legal pra dentro dos prédios e um dia acordei pensando em ir visitá-la e depois me dei conta de que aquele lugar nem existia. 

O fato é que me minha cabeça é muito confusa; eu as vezes não tenho muita noção das coisas, como tempo, quantidade ou temperatura, então eu posso confundir fantasia com realidade ou misturar os sonhos. Eu passei muito tempo sem lembrar bem dos meus sonhos então nunca soube distingui-los, e agora está tudo ocorrendo bem. Os sonhos não andam tão nítidos, mas o progresso está bom e estou encaixando muitas coisas.

É isso, Chu pra todos vocês ^^


P.S: Se alguém tem dúvidas, o Chu~ que eu ponho no final dos meu posts significa Beijos.

Pessoas "disfarçadas" em meus sonhos

Eu ultimamente tenho tido essa sensação direto em meus sonhos, alguém que se disfarça de algum amigo meu ou de um ídolo e tenta me levar para algum lugar, só que na ultima hora eu percebo que não é meu amigo ou alguém gentil querendo me ajudar e resolvo cair fora. Como o caso do cantor Key, do post anterior. Esse sonho ocorreu no local onde moro, como sempre com alguma alteração no lugar que eu sinto como se sempre estivesse ali, mas ok. Meu amigo Gean me pedia,implorava incansavelmente para eu ir a não sei onde com ele; nem parecia meu amigo, estava agindo de modo estranho a dias. Iamos pro ponto de ônibus e eu o olhava e olhava, seu olhar tinha mudado, eu reparei que aquele não era o meu amigo. Deixei ele subir no ônibus sozinho e sai descendo depressa, do mesmo ele me mandou um olhar de tanto ódio que pude ter certeza que não era meu amigo. Depois disso senti como se ele meio que tivesse me jogado uma praga e uma coisa ruíam aconteceu (mas eu não vou contar, sorry). Então eu fui até minha amiga que me perguntou se eu estava bem e eu não conseguia explicar nada e então eu acordei. 

Vários acontecimentos em um só sonho

Foi um processo de sonhos, eles não necessariamente mudavam, mas continuavam.... Começou com um sonho estranho com uma piscina gigante com ondas (que eu nem sei se era mesmo uma piscina) e eu nadava nela. Depois disso eu fui até a casa da minha amiga Jennifer, e ate ai tudo normal até que cheguei no quarto dela; também estava normal, porém o lugar onde deveria estar sua janela estava uma imensa parede roxa, que na verdade era uma cortina disfarçada que dava pra uma sala/quarto incrível, como nos filmes em que tem a passagem secreta para aquele cômodo imenso e legal que ninguém a não ser os fodões da casa sabem que existe. Contei a ela este sonho e depois estava com tanto sono que dormi lá e acabei por ter outro sonho no mesmo lugar, contudo este teve detalhes:
Estava naquela piscina imensa de ondas nadando (o que é sempre estanho já que não sei nadar), tinha uma mulher me observando e percebi que ela estava presente no primeiro sonho. Depois de um tempo mostrando minhas habilidades eu pergunto a mulher o que mais ela quer.
- Quero os três pingentes enrolados em sua cauda.
É claro que eu não entendi merda nenhuma e sem aviso, uma rede/cobertor ou algo assim caiu na água e foi me puxando para o fundo (e que p*** fundo). Nessa hora reparei que eu tinha uma cauda bege que parecia de pano e nela estava enrolados três cordões dourados com pequenos pingentes. Eu conseguia respirar embaixo d´água, mas vi que ela retirava a minha cauda e a medida que fazia isso eu parava de respirar e não conseguia nadar direito. Mas eu consegui antes de desmaiar e afundar, achar a ponta de cima da rede/cobertor e nadei até o topo da piscina-projeto-de-mar-com-ondas e a fuzilei com os olhos. Ela era uma mulher má. Nessa hora eu acordei, ainda no sonho. Contei tudo a minha amiga e o sonho ficou em “fillers”, só enrolando enquanto nós duas conversávamos e zoavamos. Depois eu tive que sair por que iria encontrar minha mãe na casa da sogra dela, o que me deixou nervosa. Agora por que isso? Toda vez que eu vou para esse prédio, o local onde essa senhora mora, tem outros prédios e ruas lá que parecem trocar de lugar ou causa um tipo de ilusão que faz com que nos perdemos, tipo as escadas em Harry Potter. Eu nunca descobri se era isso ou eu me teletransportava inconscientemente para os lugares tenebrosos, mas ok.
Cheguei lá bem e achei o prédio certo. Ufa! Mas ai eu estupidamente fiquei brincando e conversando com as criancinhas ao invés de subir logo para o apartamento. Nessa hora um dos molequinhos me avisou das bombinhas, elas eram quase mortais. Então saímos correndo com várias bombinhas-queima-pele sendo jogados por seilá quem. Um pedacinho, uma bolinha daquela coisa caiu no meu braço e ardeu que Meu Deus, meu braço começou a inchar muito, deve ter dado alergia ou algo assim já que sou toda alérgica, e então eu desmaiei. Estava quase chegando no prédio e da essa bosta, fiquei bolada na hora. Quando acordei estava em outro lugar, um dos prédios estranhos e já era manhã, eu permaneci desacordada por tantas horas. Um menino me fitava.
- Acordou. Disse ele com um sorriso.
Eu não sabia quem era, mas tinha a sensação de que conhecia (ele tinha a aparência de um famoso coreano que eu conheço).
Então ele disse que me levaria até o prédio que eu queria por um lugar legal. E sim, depois de um tempo estávamos caminhando por uma rua com casinhas que mais pareciam uma mistura de antigas com novas, um lugar com ar fresco, muito lindo e relaxante. Eu e esse garoto conversamos durante bastante tempo e eu xingava minha mãe por ter me deixado nessa furada.
- Eu devia ta fazendo algo errado como ta dando pra contrariar ela.
- Ah, não é problema, é só irmos pra minha casa.
- Ta bom. Disse eu irritada, mas inocente na hora.
O estranho é que percebi que ele não mudava o trajeto pra sua casa e deduzi se ele já não estava me levando pra ela desde o inicio. Decidi olhar bem para ele e percebi que ele me lembrava um cantor coreano que eu curtia; na hora eu me perguntei como eu sabia disso por que eu nem sabia que ouvia música coreana. Ai reparei que ele era diferente do verdadeiro ídolo, o Key. Suas roupas eram largas, um casacão e jeans caindo, parecia mais baixo que o verdadeiro Key, não agia como uma bicha purpurinada e tinha o olhar generoso e um sorriso diferente do verdadeiro Key. Fiquei o olhando melhor, ele tentava manter o olhar generoso, mas a verdade é que estava cheia de malicia. Então eu percebi que estava adquirindo minha consciência e lembrando das coisas. Por que nesses sonhos eu sou menos tímida e ajo do meu jeito de sempre, porém minhas memórias são comprometidas e por boa parte do tempo estou confusa ou tentando me lembrar de algo ou não vejo maldade em nada.
Eu disse a ele:
- Acho que não e culpa da minha mãe, é melhor eu ir pra casa mesmo.
Seu olhar quase mudou para o de ódio, contudo manteve o gentil e fofo e fez pouco caso.
- Então estou voltando agora.
E assim acordei. Toda vez que eu acordo tento ligar os fatos, por que enquanto sonho é difícil. Isso me fez pensar que talvez aquele garoto fosse alguém disfarçado desse ídolo, por que fala sério, se fosse um sonho comum e eu estivesse sós sonhando com os ídolos que eu amo e penso dia e noite, nunca seria o Key por que eu nem lembrava da sua existência e não escuto muito o grupo que ele faz parte, então por que logo ele apareceu em meu sonho? Foi que nem o caso de outra, a Minzy, mas no sonho eu tinha total consciência de que aquela era minha amiga aderindo uma forma nova e eu nem sabia que Coreia existia. Mas eu não vou contar esse sonho por que ele foi tão detalhado que fica complicado até para eu lembrar. Então, é isso pessoinhas, esse post ficou um poquinho comprido hein ><.


Chu~

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Voando depois de anos e uma visitinha a Terra do Nunca

No sonho eu caminhava com alguns amigos (não lembro quem, mas sei que tinha gente que eu conhecia e não conhecia lá, porém eram todos meus amigos) depois de um dia de aula, conversado e observando as pessoas em volta. Disse a eles que estava cansada de andar e que seria mais rápido se eu fosse voando, se bem que eu havia esquecido que lá algumas pessoas eram normais, contudo acabei por decolar.
Lembrando que o sonho se passava em Um lugar que eu não conhecia, mas já estive lá em outro sonho. Era comum, mas difícil de explicar: Tinha uma montanha, no lado dessa montanha ficava um buraco fundo com um rio ou lago imenso e no outro lado a rua com os banquinhos de praça, as lojinhas e as pessoas; era lá que eu caminhava.
Quando voei passei primeiro pelas lojinhas e vi o olhar espantado de algumas pessoas.  Percebi que finamente estava voando com total controle e não estava caindo e sim subindo, então passei por aquele lago/ rio (não sei) com um frio na barriga (por que sempre que eu voava por cima de rios, lagos, mares e até piscinas eu costumava cair neles), mas consegui passar perfeitamente. Quis ousar e continuei voando cada vez mais alto, agora em meio as nuvens. Vi um rapaz bonito parecido com Peter Pan e sua roupa de folhas secas ou coisa assim. Foi a realização de um sonho, conhecer Peter e ele me levar para a Terra do Nunca. Passei pelo processo de voar muito rápido para entrar em outra dimensão e ao chegar lá minha decepção foi imensa. Para começar havia um lago/ rio (eu nunca sei) com uma variedade incrível de navios e barcos, indo de botinhos até navios piratas E barcas. Aquilo foi tão estranho, pois todos estavam parados sem ninguém neles. O pior foi quando vi que ali perto havia uma cidade com mais prédios, mais tecnologia e tão poluída que chegava a me dar ânsias.
Peter me disse que me levaria a casa dele e suspirei de alívio. Só que de novo a decepção veio. A árvore do nunca estava morta (tudo lá estava quase morto ou morto) e Peter ainda me disse que agora morava em uma casa de verdade. Lá tinha até TV e alguns gatos falantes. Uma gata em especial me atacou. A dona da casa era uma gata bem meiga e sombria e disse com doçura para a outra não me atacar. Peter deitou no sofá e ficou assistindo a TV enquanto eu fazia varias perguntas de “cadê as crianças?”, “o que houve com tudo aqui?”. Quem me respondeu foi a Dona Gata, ela me disse que infelizmente as coisas ficaram assim e me deu um olhar solidário e eu entendi tudo. Então acordei.

Pelo menos nesse sonho eu progredi nos voos e não cai na água. Os sonhos em que eu voava eram incríveis, mas sempre tinha uma hora que eu caia; a hora que eu ia voando mais baixo ou quando não conseguia subir. E quando estava precisando desesperadamente fugir o voo falhava e nem saia do chão. Depois de um tempo decidi dar uma chance a água (eu tenho um histórico de sonhos com ela) e quando caia usava a água em meu favor. Depois de um tempo até sonhava só com ela, onde conseguia projetar uma cauda de luz para eu poder nadar. Engraçado é que eu não sei nadar e lá era minha especialidade.
Tem sonhos com água em um parque aquático mágico ou um toboágua que boiava na água. E outro em que tinha eu e uns amigos; éramos como uma patrulha procurando algo que eu nunca descobri o que. Brincávamos e zoávamos. Depois eu explico melhor estes outros sonhos, o que importa é que consegui voar melhor e descobri uma mensagem importante nesse sonho. Este é recente, tive a duas semanas, já que não sonhava a anos, estou feliz que estão voltando (fracos, mas voltando aos poucos).
PS: É, eu não acredito que tenha sido Peter ou a Terra do Nunca, eu sabia disso até enquanto sonhava.


CHU~

Sobre o conto "A mulher dos meus sonhos"

Bem, olá a todos (poucos, mas ok :3); eu queria explicar o que me levou a escrever “A mulher dos meus sonhos”, conto do meu post anterior. Eu realmente o tirei de um sonho que tive, estava buscando inspiração para escrever algo novo e me lembrei dele e então resolvi criar essa história. É claro que o conto veio da minha imaginação, mas minha inspiração foi o sonho. Vou explicar melhor:

No sonho eu estava em um museu de artes e ao contrário do conto ele estava lotado. Sentia algo me chamar e fui correndo até um quadro enorme com uma bela mulher nele. No sonho seus olhos eram completamente negros e não completamente brancos, como escrevi. Ela saiu do quadro e me beijou, eu sentia medo e a sentia sugar minha energia; separei-me imediatamente dela, mas me sentia tão apaixonada. Todos no museu gritavam de medo, e de certa forma aquela mulher era um demônio, ou algo semelhante. Não me restava dúvidas de que era alguém das “trevas”.

Só consigo me lembrar disso, por que não foi um sonho com muitos detalhes, mas sim aquele tipo que eu tentava acordar e não conseguia, estava presa aquele sonho, como se nem estivesse em meu mundo. Naquela época não entendia nada sobre bruxaria, espiritismo e nada de nada, só sentia um pouco de medo e tinha uma mente cheia de dúvidas. Eu não sabia o que eu era ou o que gostava, não conseguia pertencer a lugar nenhum, eu meio que senti que aquela mulher queria me levar para o lado dela. 

[CONTO] A Mulher dos Meus Sonhos

Há cerca de muitos anos, eu passei a ter sonhos assombrosos com a mesma pessoa. Pesadelos do qual eu não conseguia me livrar; e para meu desespero, nunca via seu final. Era sempre o mesmo, vez ou outra com um detalhe diferente, mas sempre o mesmo. E lá havia uma mulher. Uma mulher muito bonita, da pele pálida e os cabelos pretos mais compridos que já vira em toda minha vida. Seus olhos não possuíam pupilas ou íris, era de todo esbranquiçado. Mas seu olhar... De alguma forma aquele olhar me prendia. Sentia-me admirada, porém com medo. Algo em mim queria chegar mais perto, mas meu subconsciente me dizia para correr. Era mais forte que eu, porque me sentia atraída por ela. Apaixonada por ela. Justo eu que sempre me senti enojada por relacionamentos do mesmo sexo, vivi anos e anos sonhando com uma mulher que além de medo despertava toda paixão em meu coração, paixão por ela. Só por ela. E o sonho... Ele não era de todo assustador. Sempre estou em algum tipo de museu, um tipo de exposição de arte onde eu olhava fixamente para o quadro de uma mulher. Uma mulher triste, com lágrimas nos olhos; os lábios eram vermelhos como se estivessem manchados por algo, sangue talvez. O quadro mostrava um pouco de seu perfil, pouco da parte da frente de seu rosto; e depois de tanto observar, sua cabeça se vira para mim, e sei que foi apenas para me ver melhor. Então ela estende sua mão, me chamando. Eu não olho para os lados, nem ao menos penso em hesitar. Apenas dou mais um passo a frente indo em sua direção, obedecendo a seu pedido. Então, ela já se mostra pouco fora do quadro, como se estivesse saindo dele, mas não por completo. Apenas da cintura pra cima que é de onde se mostra no quadro. Ela toca com suas mãos em meu rosto; as mãos frias. Nossos lábios se encontram; bem perto um do outro, porém ela não me beija. Desce sua cabeça até meu pescoço e olha pra mim enquanto sorri maliciosamente. E pude ver seus dentes. Eram tão brancos quanto seus olhos e sua pele pálida, mas o que me chamou a atenção era o quanto eram afiados. Ela os crava com pressa em meu pescoço e não sinto dor, não sinto nada. Sinto prazer. E então, com a mesma rapidez com que cravou suas presas em mim ela beija meus lábios delicadamente. E em poucos segundos pude sentir o gosto de sangue percorrendo em minha boca, indo direto para meu estomago, me dando uma sensação horrível. Novamente olha para mim e sorri. Desta vez seu olhar parece outro. Eu vejo brilho, satisfação e desejo. E um arrepio percorre todo o meu corpo. Ela tombou sua cabeça para o lado e parecia assustadoramente mais bonita, seus lábios que agora estavam mais vermelhos sujos pelo meu próprio sangue me parecia tentador. Eu podia ver o sangue escorrendo de sua boca, no qual ela passou a língua delicadamente sobre os lábios para se deliciar com o sabor. E de novo ela sorri, entretanto algo diferente acontece. Ela passa suas pernas por cima da parte de baixo do quadro, como quem pula uma cerca e agora posso vê-la completamente diante de mim. Seus cabelos tocam o chão. Seu andar parece com o de um zumbi, um ser morto, e um pavor enorme me invade. Dou passos para trás, instintivamente, enquanto ela lentamente anda para frente. Olho para os lados e não há saída. E tenho certeza de que havia um corredor ali, mas ele desaparecera. Agora não tenho mais para onde correr, cheguei ao final onde me vi encostada na parede, e ela me olhando com uma expressão vazia, porém sem deixar de notar que estava desejando algo para este momento. E então... Eu acordo. Sempre da mesma maneira, a testa suada e a respiração ofegante. O corpo pesado e as pernas trêmulas. E sempre sinto como se não tivesse dormido, como se tudo fosse real e tivesse tirado toda minha noite de sono. Eu prefiro pensar que é apenas um sonho. Eu me sinto tão perturbada por ele que quem dirá que não é paranoia da minha cabeça? É tudo bobagem, essa mulher não existe e não há maneira alguma de eu me atrair por uma. Nunca! Eu tenho meu namorado, somos felizes juntos e eu o amo. Mas às vezes, me pergunto se esse amor também não é mais uma coisa na minha cabeça, como se estivesse fugindo da verdade. Mas a verdade me incomoda, então a lógica é pensar que não é real.

Hoje foi um dia normal como qualquer outro, e antes que me esqueça, não é sempre que tenho esse sonho. Não entendo; toda vez que pareço estar esquecendo esse pesadelo ele vem à noite para me assombrar. É como uma maldição. Mas todo o resto do dia permanece normal, como se tudo não passasse apenas de um mísero sonho ruim. Só que eu sabia que não era apenas um sonho. Tive certeza essa manhã, quando eu vi uma bela mulher da pele branca e cabelos compridos na minha escola. Era exatamente como a mulher do meu sonho. A única diferença é que seu cabelo não era tão grande a ponto de se enrolar no chão ou seus olhos fossem completamente brancos. Não, era a mesma mulher, com os cabelos que batiam-lhe no final das costas e os olhos eram tão negros quanto à noite. Ouvi dizer que ela era uma professora nova. Mas não seria professora da minha turma. E hoje em sala de aula recebemos a noticia de que todas as turmas de primeiro e segundo ano teriam um passeio. Devíamos levar uma autorização para casa e levar de volta com a assinatura do responsável em uma semana, sem falta. Infelizmente meus pais não estariam em casa esse mês, eles estão de viajem pela segunda lua de mel e eu estaria sozinha em casa todo esse tempo. Tive que dar um jeito sozinha, a diretoria não conhecia a assinatura de meus pais, eles não precisam descobrir que eu a falsifiquei. Quando chegou o esperado dia, mandei uma mensagem para meus pais dizendo que iria sair, e caso me ligassem e eu não atendesse, para ficarem calmos que apenas não estaria em casa. Disse também para que não ligassem para meu celular, pois aonde ia era proibido. Foi um erro, mais tarde descobri que uma ligação poderia me salvar. Quando chegou o dia, todos pareciam cansados e desanimados, como se alguém tivesse sugado todas as suas energias. Todos, inclusive eu. O passeio foi mesmo a onde eu esperava. Visitamos uma exposição de arte e devíamos seguir com o grupo todo o tempo e não se separar dele. O orientador dizia exatamente isso, quando ouvi. Ouvi, num tom bem baixinho, como uma mulher chorando chamando pelo meu nome e fui a sua procura. E lá estava ele, o quadro. Da mesma maneira como no sonho, as mesmas lágrimas, o mesmo vazio, os mesmos olhos possuídos por um branco sem fim e a boca avermelhada de sangue manchado. A sala estava vazia. Estava vazia até o momento de mais alguém entrar naquele local. E este alguém era ela, a bela professora nova.
- Oi querida. Disse ela com a voz mais gentil, porém mais obscura que já ouvi.

- Oi. Respondi.

- Quadro bonito, não?!

- Parece com você. Disse com certa provocação.

- Ah, mais que gentil. Não sou nem de longe tão bela quanto ela.

Não entendi onde ela quis chegar com esta resposta. A mulher no quadro mostrava dor e vazio, a pele era muito mais pálida como se estivesse doente, e os olhos... Ela não; tinha um olhar alegre, uma pele macia e bem tratada, sorria o tempo todo e sempre mostrava felicidade.

- Olhe para ela. Seus olhos mostram o quanto sofreu, sua face mostra todo o medo que lhe rondou. Todo o pesadelo do qual foi sua vida. E agora, sua imagem foi posta em quadro, para quem pudesse admira-la. Não é bonita? Você não se sente hipnotizada? Se sente atraída? Uma paixão tão forte e inexplicável?

Por que ela me dizia isso? Mas no fundo eu já sabia. E infelizmente tive de concordar. Aquele quadro, aquela mulher, até hoje, a única do qual amei. Como posso dizer que a amo? Eu não a amo. Eu estava hipnotizada. Parecia também paralisada. Não parava de fitar o quadro quando senti um leve toque em meus ombros e sua respiração em meu pescoço; as mãos eram frias, eu sabia o que me aguardava e não conseguia me mover, ou gritar, nem nada. E pouco depois fui salva. Fui salva ao ouvir um toque e um vibrar vindo do bolso de minha calça. Logo tudo voltou ao normal, conseguia me mover novamente, pensar por mim mesma. Imediatamente peguei o celular e sai daquele lugar, com o celular no ouvido. E foi quando vi. Foi quando vi a expressão vazia de dor e as lágrimas prestes a escorrer de seus olhos. Estava pronta para correr e pular em seus braços. Sabia que no fundo não era o que queria, mas o que posso fazer se mesmo sem querer, eu me sinto apaixonada? Mas logo fui trazida de volta. Quando ouvi um alô, alô, vindos do telefone. Eram meus pais. Queriam dizer que voltariam para casa imediatamente, uma semana e pouco antes do previsto. Estavam com uma sensação estranha. Um pressentimento ruim de que algo poderia acontecer a qualquer momento. E não deixariam a filhinha de 15 anos sozinha em casa em meio a todo esse terror. Meus pais eram meio supersticiosos e tinham uma intuição aterrorizante. O problema é que só poderiam pegar o avião de volta em dois dias, pois tinham uma parte paga no hotel em que estavam. Aconselharam-me a não sair de casa e ir a escola se fosse muito necessário. E droga, tinha provas de final de ano logo agora. E vai ser amanhã, eu não posso simplesmente faltar. Depois de um bom tempo pegamos o ônibus de volta para a escola e a professorinha, cujo nome era Catarine, nem ousou me olhar. Parecia abatida e não aquela mulher sorridente e gentil que todos havíamos conhecido. Parecia mais que a qualquer momento desabaria. Na escola tentei ao máximo evita-la, mas era impossível. A encontrava em todo lugar que ia. Tentava ao máximo não encara-la. Tentava nem ao menos olhar para ela. Mas teve um momento, um momento em que no corredor não havia ninguém. Completamente deserto. Quando ela apareceu em minha frente do outro lado do corredor e vinha em minha direção com passos lentos. E logo me vi de volta ao meu sonho. Só que agora não era sonho, era realidade. Me vi dando passos para trás e sendo parada por uma parede atrás de mim. E via ela me encurralando contra a mesma, sorrindo. O mesmo sorriso malicioso do qual ousava usar em meus sonhos quando estava prestes a fazer algo que eu imaginava ser terrível. Para minha surpresa ela apenas... Ela apenas me beijou. E o pior é que retribui o beijo, como se estivesse esperando por isso a minha vida inteira. Então paramos. Pude sentir o sabor metalizado de sangue em minha boca. Mas não havia vestígios de sangue na boca dela. Estava sem ar por conta do beijo, e quando a vi, percebi que em seus olhos haviam desaparecido as pupilas e as íris. Mas sua pele parecia mais bonita, mais macia e mais lisa, com uma cor saudável diferente daquela clareza de quem já morreu. E de Novo ela sorriu. Passou a língua lentamente pelo lábio superior e chegou mais perto de meu rosto. Agora havia recebido um simples celinho.  Agora me via com a respiração ofegante, mas não de prazer. Não conseguia respirar, sentia como se algo apertasse minha garganta e aos poucos fui perdendo todo o oxigênio. E já muito zonza, me vi sendo mordida. Sim, suas presas haviam sido cravadas em meu pescoço e agora era real. E eu sentia dor, não sentia prazer. Ela tirou os dentes branquíssimos como os molares de uma criança de meu pescoço e pude ver meu sangue escorrer. E sem ao menos perceber, sem entender, sem poder fazer nada nesta situação, eu desmaiei. Pelo menos na hora, eu pensei ter desmaiado.



- Diretora, Diretora. Gritava uma professora desesperada segurando desajeitadamente uma menina adormecida no colo.

- Mas o que houve minha jovem?

- Esta aluna, a vi no corredor agora a pouco. Reclamava que sentia falta de ar e pouco depois caiu em meus braços. Está gelada e inconsciente.

- Deixe me vê-la. Disse à médica que estava na diretoria. - Está realmente gelada; Oh, não pode ser. Disse ela.

E neste mesmo instante ouviu o som de um toque. Um celular. Era o da menina, seus pais ligavam desesperados depois de um pressentimento apavorante.

- Querida minha filha. Você está bem minha linda? Estamos preocupados, chegaremos em um dia, espere só mais um pouco. Dizia a voz desesperadamente.

- Alô.

- Alô?


- Aqui é a diretora Louise; eu lamento pela senhora. Eu lamento muito ter de dizer isso, mas algo terrível aconteceu a vocês. Eu lamento, mas sua filha está... E antes de terminar só se ouvia o tu tu tu do telefone. E o olhar de todos, tristes e vazios. Mas Catarine parecia irradiante, não via a hora da chegada da próxima. Não via a hora de estender sua vida cheia de beleza e muito ódio para que viva por mais anos e anos, sendo linda, sendo amada, sendo desejada. Sendo o pesadelo de muitas garotas bonitas que ainda passariam por si. As castigando da mesma maneira com que foi concedida a muitos, muitos anos atrás.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

[TEXTO] As vezes... eu só queria o mundo como o dos meus sonhos

Esse texto eu escrevi ano passado; não é nenhum relato nem nada do tipo, apenas amo escrever e gostaria de colocar mais das minhas escritas aqui; espero que gostem.

Queria poder voltar para aquela época; aquela época em que meu jardim era como uma floresta; pegava uma madeira e fingia que era uma pirata brincando de luta de espada; as vezes com um amigo; as vezes, lutava com o vento, imaginando alguém ali; meus amigos, que existiam apenas na minha imaginação; mas por alguma razão eu pensava que poderiam ser reais, apenas por acreditar que eram mesmo. Eu era como uma princesinha dos contos de fadas. Cheguei a cantarolar, talvez não tão belo, mas a cantar, enquanto admirava um beija flor bebericando água no bebedouro posto na arvorezinha do jardim; era rodeada de borboletas, e mesmo sabendo que eram apenas bichinhos, imaginava que eram fadinhas voando em meio as flores; talvez fossem, quem sabe. Já vi uma borboleta tão grande que a chamei de rainha; era tão linda. Eu era cuidadosa e chegava delicadamente perto de um passarinho, esperando pelo momento que ele me daria o ar de sua graça, e sem medo pudesse acaricia-lo; isso as vezes era possível; acho que devia ser uma menina encantadora.

Eu procurava por joaninhas e a noite caçava por vaga-lumes; para depois soltar a poucos instantes depois de capturados. Era exploradora, tudo era como uma aventura, tudo podia ser mágico se eu acreditasse; ou apenas imaginasse ser. Já estraguei muitos vestidos e fantasias; os usava em casa, enquanto brincava na varanda, muitas vezes para incorporar o personagem, ou apenas por pura diversão. Mas hoje já estou crescida; não sou adulto, não sou criança. Dizem que sou infantil, e prefiro simplesmente ignorar. Se pudesse, ainda vestiria um vestido do dobro do meu tamanho, pois eram antigos, de aniversários de 15 anos e usados um por minha mãe, e o outro por minha dinda, e voltaria a ser aquela garotinha que mexia com tinha, que mexia com terra e lama, que ralava o joelho andando de bicicleta e entrava em casa suja por me pendurar e trepar em lugares com muita sujeira. Mas hoje estou crescida; sou sim infantilizada; e não vou deixar de acreditar; de acreditar que em algum lugar do mundo, há sereias nadando ou penteando seus cabelos em uma pedra enquanto pegam um pouco de sol; que as fadas, tão espertas, vagam pelos jardins e vivem em uma terra mágica, em um vale cheio delas. De imaginar, cada vez que vou a praia, que em algum lugar  além mar, um navio pirata com um capitão que trata seus marujos como cães, e usam roupas sujas com chapéus engraçados e espadas afiadas, navegam pelo mar em busca de tesouro e matando sem pena os que os atrapalham. Gosto de me imaginar morando em um grande castelo, em que posso sair e caminhar pela floresta, mas sempre tomando cuidado com as bruxas, pois nunca sabemos se elas podem ser boas ou más. Posso me imaginar fazendo contato com fadas por um ritual secreto; posso me imaginar vagando por uma floresta e descobrir que sou filha de um feiticeiro e erdei muitos de seus poderes, que na verdade, apenas estavam adormecidos dentro mim. Eu tenho 1.000 vidas; e nenhuma alma. Pois além de uma princesa, mas nem por isso a procura de um príncipe, posso me imaginar como uma mulher adulta, com a profissão que escolhi e sendo feliz vivendo a vida que escolhi; posso me imaginar em uma tragédia, sofrendo muito por um amor platônico mas que no fim... bem, nunca sabemos o verdadeiro fim, pois a vida não é tão linda e alegre; mas eu também posso me imaginar com meus ídolos, que amo tanto e tanto, imaginar o dia em que os conhecerei e os verei cara a cara,ou de longe já basta pra me fazer sorrir. Ou posso encarar a realidade; mas isso é muito chato. Então continuarei sonhando; continuarei sonhando até o último minuto da minha vida; porque sei; porque eu quero e vou, continuar imaginando; continuar acreditando. É uma promessa!!

Salva por uma sereia

Eu tive este sonho quando ainda era uma criança (como a maioria dos meus sonhos). Eu estava em um navio pirata ou algo d o tipo; sorridente e com minha espada em mãos eu lutava com alguém e todo o navio fazia o mesmo; chovia forte e isso causou um transtorno no mar e só foi piorando a medida que a chuva virava uma tempestade, com muitos raios e trovões. Eu começava a me assustar, pois ali eu não conseguia voar (por que era comum eu voar em meus sonhos); as ondas ficaram cada vez maiores, movimentando o barco com violência e como ele era velho, foi se quebrando e estraçalhando a cada pancada de água salgada das enormes ondas. Foi aterrorizante, tudo parecia ao real... o frio na barriga, o vento gelado, a sensação de medo, o corpo molhado, a falta de oxigênio por eu nunca ter aprendido a nadar. Até que fui perdendo minha consciência e fui afundando, quase desmaiada eu vejo uma mulher e pensei ter visto uma sereia, na hora pensei que ela me devoraria. Meus olhos se fecharam; eu havia morrido? Eu tinha certeza que havia me afogado e quando abri os olhos ainda estava no fundo do mar, mas eu conseguia respirar. Será que eu morrera e fui parar num paraíso aquático, como a terra da pequena sereia? Logo vi aquela mesma mulher e sua calda de peixe, ela trazia junto de si outras companheiras e me trataram muito bem. Ela me disse que estavam a minha espera a muito tempo. Levaram-me para conhecer a cidade e todos no fundo do mar me cumprimentavam com um sorriso, outros nem tanto quando viam minhas pernas humanas. Essa mulher me perguntou o que eu gostaria, se eu desejava viver ali com aqueles seres. Eu apenas lhe disse que minha família devia estar preocupada e que eu tinha que voltar para casa. Ela sorriu e disse que me levaria de volta ao meu mundo. E então eu acordei; meu fôlego estava péssimo e meu corpo estava úmido. Ainda não podia acreditar que era um sonho. Era possível um sonho ser tão nítido e despertar todas aquelas emoções?
Claro que não havia sido o primeiro sonho, mas ele foi marcante pra mim, tanto que lembro cada detalhe dele, já que nunca tive um diário dos sonhos. Até hoje pensar nele me deixa intrigada. Foi o último de uma sequência terrível se sonhos com água e na maioria das vezes como voos também. Eu tentarei lembrar ao máximo todos eles, contudo os mais importantes eu tenho na minha memória, mas essa parada de voo e água sempre me deixou muito confusa. Alguém tem uma ideia sobre o que poderia ser? Estou voltando a ter estes sonhos; estão vindo de vagar, mas estão vindo, por isso estou escrevendo sobre eles aqui ^^.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Katy Perry e Ruki (The Gazette)

Ah, no post anterior eu falei sobre o esquisito dueto da Katy e do Ruki no meu sonho, agora imaginem só essas figuras juntas em um palco. Ela é americana e canta pop e ele é japonês e canta rock, se liguem na combinação:



Sonhando com perseguidores

Tudo comigo se resume a sonhos estranhos, confusos e até ridículos, como por exemplo: estar sendo perseguida por zumbis e do nada, no meio da rua (onde deveria estar o resto das casas), aparece um palco gigante, e nele a Katy Perry fazendo dueto com o vocalista de uma banda japonesa chamada The Gazette (e os dois não tem nada a ver, e que musiquinha era aquela?). No próprio sonho eu tive que parar para olhar aquele cenário ridículo com cara de indignação e até o zumbi fez o mesmo, depois ele me olhou, eu olhei para ele e recomeço a perseguição até que acordei. Doido não?!

Mas ok; teve uma época que eu sonhava com muitas perseguições, que vinham de vez em quando e eles eram apavorantes por que eu sentia que podia acordar e não conseguia. Minha mãe até hoje não acredita quando eu digo que fazia força para acordar, mas algo me prendia ao sono. Então, continuando, durante uma semana inteira esses sonhos ficaram sérios, e vinham todo dia. Eram zumbis, monstros, demônios, cada noite um diferente e eram sempre velozes e eu sempre acordava quando estavam prestes a me pegar. Esse sonho se repetiu por uma semana inteira, repito: UMA SEMANA INTEIRA, até que eles me pegaram, me mataram; eu acordei e nunca mais sonhei com isso. Bizarro; até hoje nunca compreendi eles. 

Gente, no meu post anterior eu acho que aquilo das panelas e tal pode ter sido um pouco coisa da minha cabeça, mas ainda continuo com  fato de que há algo lá, eu sei que tem. Bem, é só isso, beijo para todos e aqueles que tem sonhos malucos como eu.
chu~

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fantasma derrubador de panela?

Fui para a cozinha para esquentar a comida, fazer arroz e fritar bife; a primeira coisa que fiz foi colocar uma das panelas em cima da geladeira e lá ela permaneceu. Enquanto eu fritava meu bife, a panela de olho parecia ter se se mexido, escorregando; arrumei ela, ela se mexeu de novo, arrumei de novo e ela ficou normal. Depois que eu já havia feito tudo em casa (o que demorou bastante) eu fui para a sala, mais ou menos uns 10 minutos depois ouvi um barulho e a panela que estava em cima da geladeira todo aquele tempo caiu, sem mais nem menos; e não é a primeira vez que isso acontece, só que a primeira vez foi com minha mãe.

Ultimamente as coisas na minha casa andam meio doidas, mas não tenho sentido presenças de dia nem nada do tipo, apenas a noite. Estou também voltando a lembrar meus sonhos, será isso um sinal? 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Misteriosa voz na gravação do meu celular

Há muito tempo, antes mesmo do homem que eu ouvia antes de dormir, eu ouvi outra voz, mas foi diferente: eu ouvi essa voz numa gravação de voz no meu celular.

Eu tinha um celular que estava usando a um tempo e queria saber quanto tempo ele gravava um vídeo/áudio; estava tudo silenciados, nenhum barulho a dentro e nenhum barulho a fora e eu nem sequer dei um pio enquanto gravava. Quando terminei apareceu a voz de uma mulher, não dizia nada em especial e foi tão estranho, como um canto lírico desengonçado de alguém que estivesse chorando. Não senti medo na hora e do jeito que sou ainda perguntei se tinha alguém no meu quarto, contudo não houve resposta e deixei pra lá. Ouvi diversas vezes e comecei a ter a impressão de que ela dizia ”por favor, me tire daqui”. Mostrei as minhas amigas na escola e elas ficaram assustadas, nesse mesmo dia o meu celular desapareceu misteriosamente da minha mochila. 

Ouvindo Vozes e Sonhos Lúcidos

Sempre fui muito de ouvir vozes, no momento nada de estranho acontece comigo, mas antigamente quando visitava minha antiga casa, mesmo sem jardim tinha sempre alguém me chamando, ai eu perguntava a minha madrinha, minha tia se algumas delas haviam me chamado, contudo diziam que era impressão minha; era tão nítido e com vozes brincalhonas, eu pensava que eram espíritos brincando e ignorava, pois diziam que era ruim atender. E minha pior experiência com vozes foi na minha nova casa; os sussurros de um homem que me queria morta. Eu sei que ele queria, pois o ouvi dizendo isso; eu sentia muito medo e via vultos e como consigo sentir presenças muito bem isso piorava a situação, até que um dia criei coragem e enfrentei isso colocando em minha cabeça que não devia ter medo e pensando sempre que eles não tinham o direito de me atormentar, de certo modo isso me ajudou, por que ao invés de ir dormir com pânico das vozes noturnas eu ia dormir pensando que eles deviam ir embora, ignorava e adormecia tranquilamente. Depois de dois anos quando não ouvia ou sentia mais nada eu tive um sonho lúcido, daqueles que não sabemos se estamos ou não dormindo e eu ouvi esse homem falar comigo e eu respondia naturalmente e ele parecia com raiva pelo fato de eu não o temer mais e na hora agarrou meu braço, pensei no meu anjo, nos meus avós e acordei, ainda sentindo a sensação do seu toque. Já havia tido esses tais sonhos lúcidos antes por isso estava calma e acordei bem, a primeira vez que tive me desesperei e acordei chorando. Eu também acho que esse homem tentou falar comigo de novo, mas não o deixei continuar a ação. Desde então nada de sinistro acontece comigo, apenas o básico ou nada e isso me deixa frustrada, pois minha vida anda um completo tédio. Apenas esses dias eu vi uma fraca e pequena luz branca que vi passando diante de mim na sala de casa que acho que foi só coisa da minha imaginação, mas foi esquisito.

Se você quer saber, porém eu sei que não quer, mas contarei mesmo assim, meu primeiro “sonho lúcido” foi aterrorizante. A sensação de ter acordado e, no entanto não ter. Achar que está sonhando e tudo parecer tão real; as coisas acontecem do mesmo modo de quando estamos com tanto sono que não sabemos ao certo, por exemplo, se nossa mãe entrou no nosso quarto para dizer algo pela manhã que você não lembra se sonhou ou ela falou algo mesmo. Você vê o seu quarto, ou o local onde adormeceu, exatamente como é e do jeito que deixou e se tiver alguém do seu lado é como se você visse o que ela estava fazendo. O ruim desses sonhos é que muitas vezes parecemos ter certas alucinações em que vemos demônios; tentamos gritar e a voz não sai; tentamos desesperadamente nos mexer, levantar e é como se algo nos segurasse, ficando imóveis e paralisados, nos damos conta de que é um suposto sonho e fazemos esforços para novamente acordar e nada adianta. Eu fiquei com muito medo e comecei a chorar até que tudo ficou preto e depois de um tempo eu acordei assustada sem entender aquilo, por que era como se eu tivesse acordada a muito tempo e tivesse sido resgatada de um transe.

A segunda vez foi tranquila, eu vi uns vultos e senti umas presenças ruins, porém me controlei, elevei meus pensamentos aos mais calmos, relaxei e acordei. O terceiro foi o que contei de vocês do homem. Quando eu ouvia suas vozes anos antes quando ainda me atormentava, sua voz era de sussurros diabólicos e as vezes conversava com alguém, porém nunca dava para entender. Quando ele me disse que me queria morta, ria maleficamente enquanto dizia aos prantos “você vai morrer menina, você vai morrer”. Esta foi a última vez que ouvi qualquer coisa dele. E quando ele se “comunicou” comigo, me perguntava:
- Você acha que é tão espertinha? Se acha superior a mim?
E eu respondia com calma e nenhum pingo de medo:
- Não me acho superior, só não acho que tem direito ou motivo de me atormentar, eu não fiz nada.
- Você não é mais poderosa que eu, garota.
- Posso não ser, mas não te deixarei fazer mal a mim ou a minha família, não é bem aceito nesta casa, vá embora agora.
Foi mais ou menos assim, e neste momento que tocou meu braço e me assustei; mentalizei meus avós e pedi ao meu anjo da guarda proteção e acordei em seguida. 

domingo, 25 de maio de 2014

Quem é este tal Gabriel?

Coisas estranhas acontecem comigo desde sempre e outras dos quais nem lembrava e só fui descobrir quando minha mãe me contou. Como o meu tal amigo imaginário Gabriel. Eu tenho consciência até hoje dos amigos imaginários que possuía e de minhas brincadeiras com eles, mas se ele era tão importante, por que me esqueci? Foi como se minha memória tivesse sido apagada. Até hoje nada me lembro deste Gabriel, apenas sei o que minha mãe me disse, de que eu o tratava como gente de uma maneira estranha e até discutíamos e eu ficava emburrada e triste por que havíamos brigado. E eu me pergunto: Por que nada dele me lembro? O que há de errado? Será que ele é o tal menino que aparecia em meus sonhos? Eu sinto uma fissura por este rapaz, até hoje ele me desperta muitos sentimentos, como se o amasse muito. Como certa obcessão até. Sinto-me muito triste por não conseguir mais sonhar com ele, ou quando sonho nem me lembro, apenas fica aquela sensação de que ele apareceu; e sem falar que nunca falei ou interagi com ele, acho que uma vez, porém tinha mais gente no sonho, mas quando era só ele, estava sempre a me observar. Hoje em dia gosto de pensar neste menino como o meu anjo da guarda ou alguém que vou conhecer na vida ou na morte, mas que um dia vou encontrar. 

Será que eu vi uma fada?



Quando eu era mais nova, na minha antiga casa eu vivia cercada por verde, pois minha falecida avó gostava muito de plantas e flores e cuidava sempre dos jardins e dos vasinhos; enfim, sempre adorei as fadas e eu sempre fui muito criativa e “chamava” as fadas para brincar comigo de modo que eu apenas imaginava que elas estavam ali; um dia vi uma enorme borboleta, realmente enorme e diferente das que costumava ver em casa, no momento pensei que ela era a “rainha borboleta” e hoje me questiono o fato de que poderia ter sido uma fada. Por que eu acho isso? Aquela maravilha estava parada poucos metros de mim, como se estivesse me olhando e naquele momento eu senti como se tudo a minha volta parasse, até que fui distraída por alguém a me chamar e quando olhei novamente ela havia ido embora; o estranho é que não a achei mais. Essa experiência não teve mais que dois ou três minutos e eu tinha apenas sete para oito anos. 

Eu realmente amo as fadas e essa coisa de magia me fascina; se eu tivesse tomado consciência de que  existe rituais e modo para atrai-las teria feito isso desde cedo, porém como só fui conhecer sobre esse mundo agora, como a wicca e a bruxaria eu vou fazer o possível para atrair uma fada, uma ninfa, um elfo e outros elementais e trazer um pouquinho de magia e alegria para minha vida, talvez isso me faça sorrir mais.  O único problema é que não moro mais em um ambiente rodeado de um belo verde, mas o importante é tentar não é mesmo?!

Colecionando Coisas

Quando eu era pequena gostava muito de colecionar pedrinhas brilhantes e bonitinhas, entre outras coisas também brilhantes e outras bonitinhas e fofas e também colecionava botões. Não me perguntem o porquê disto, mas era uma criança e sempre gostei de guardar bugigangas para recordar e admirar. Não sei o que deve ter acontecido com minha coleção desde que me mudei com minha mãe para a casa de meu padrasto, provavelmente devem ter sido jogadas fora ou ter sido dadas a alguém pela minha tia que sem minha autorização e consentimento pode ter feito isto, com certeza, do mesmo modo que fez com os brinquedos guardados por mim em um saco na antiga casa. Ela se desfez deles com a desculpa de que eu já era grande de mais para pensar em bonecas, e eu ainda estava nos treze anos, só que minha intenção nunca foi brincar com elas, eu até iria dar algumas coisas e só iria ficar pra mim a minha maletinha/quarto e carrinho de Polly do qual eu era apaixonada e tinha um forte valor sentimental. Até hoje guardo as Pollys que me restaram, sendo que outras foram postas na rua pela minha mãe por castigo dos meus brinquedos bagunçados, eu até hoje me recordo com muito rancor este acontecimento; guardo também uma Barbie e algumas bonecas com valores pra mim, um urso que era muito fofo (eu tinha muitas pelúcias, porém tive que da-los, por que ficavam muito empoeirados no quarto e atacavam minha alergia) e deixo sempre mantidas em caixas todos os meus diários e algumas folhas de cartas, envelopes e outros papéis que colecionava e uso até hoje. Ultimamente eu coleciono CD’s e DVD’s que faço e gosto de ouvir e assistir, também adoro colecionar fotos, entre as de ídolos; tenho muitos livros e pretendo colecionar álbuns de kpop (cd’s de ídolos pop coreanos que sempre vem com photoboock cheio de fotos e outras coisinhas). Minha mãe reclama dos meus diários guardados e os acha inúteis, já eu penso que se escrevi em diários, gastei meu dinheiro e tempo para isso, qual o sentido de joga-los fora? Meus sentimentos e experiências estão ali para eu me recordar quando bem entender e me lembrar de coisas do qual fogem da minha mente e do qual também é bom para a raiva e tristeza, desabafar tudo na escrita, que amo tanto e depois relaxar. Como Anne Frank disse, o diário é paciente. 


E vocês tem algo que colecionam? Escrevem em diário? Já ficaram ressentidas pelos seus brinquedos tirados de ti? Comentem e me digam esses relatos de suas vidas ^^.